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Análise de Dados "YouTubeNegro" e "YouTubeBlackBrasil"

  • Foto do escritor: Carol dos Anjos
    Carol dos Anjos
  • 1 de jun. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 23 de jul. de 2019


Nesse post compartilho alguns detalhes que não couberam no artigo: “Discursos identitários da diáspora africana na plataforma digital: projeto YouTubeNegro e YouTubeBlackBrasil”, será apresentado no GT 36 – Sociologia Digital, do 19º Congresso Brasileiro de Sociologia, coordenado pelos professores Richard Miskolci (UNIFESP) e Fernando de Figueiredo Balieiro (UFSM). Esse texto marca minha entrada no campo da Sociologia Digital, mas também a transição da Comunicação Social para Sociologia. Isto porque, agora desenvolvo, no doutorado em Sociologia, na Universidade Federal de São Carlos, uma pesquisa que analisa a gramática das relações dos sujeitos da diáspora africana no Brasil no ciberespaço na contemporaneidade, especificamente no YouTube.

No artigo, sigo a mesma proposta, mas com um recorte dos projetos YouTubeNegro (2016) e YouTubeBlackBrasil (2017). Como dito, nesse post vou dar foco no uso dos softwares e como extrair, modularizei, gerei visualizações (grafos – redes, também usa-se o termo plotar) e subi os dados para um free host (local no cyberespaço, internet onde se hospeda dados e informações gratuitamente).

Para extrair os dados de todos canais que participarão dos Projetos primeiro passo foi pegar os ID (Identificação) dos canais. No YouTube são letras e números que vem após o https://www.youtube.com/channel/. Mas, também é possível descobrir colocando o nome do canal na plataforma https://socialblade.com/youtube/education. Nessa plataforma é possível ter acesso a vários dados de cada ID, como por exemplo, a monetarização (quanto que os Youtubers ganham e quanto ganham por vídeo). Retomando, os canais que participaram dos projetos YouTubeNegro e YouTubeBlackBrasil foram, em 2016, Afros e Afins e MasPoxaVida. Em 2017, foram os canais dos Youtubers Camila Nunes; Gabi Oliveira; Luci Gonçalves; Mari Ribeiro; Murilo Araújo; Nátaly Neri; PH Côrtes; Ramana Borba e Tia Má, uma exceção é Caio Franco, que trabalha como cineasta no canal JoutJout Prazer.

Na sequência a ideia foi cartografar digitalmente. Para tanto, criei uma Channel Network (Rede de Canais) usei a ferramenta Channel Network Module (módulo de rede canais) do software YouTube Data Tools. (ver figura 01).



Além desse software (on-line), também poderia ter usado o Netlytic (https://netlytic.org/), caso fosse analisar os comentários de vídeo. O Netlytic auxiliaria na criação de dois tipos de redes: a Rede de Nomes ou Rede de Respostas literais (em outro post apresento uma Panorama de Softwares para ARS em mídias digitais).

Depois salvei uma extensão em gdf, para modelar no software Gephi. Lá No Gephi, apliquei as estatísticas e, em modularidade, o software me retornou 7 clusters (comunidades de canais), para distribuição optei por ForceAtlas2 (mais indicado para esse tipo de análise) e também selecionei "Evitar sobreposição" (ver figura 02).



Na sequência, mexi na Aparência dos Nós em: Partition – atributo escolhido foi Modulary Class, pois queria ver em cores diferentes os clusteres gerados, gerei as imagens que estão no artigo.


REDES INTERATIVAS


Primeiro exportei para um host local, uma possibilidade que o próprio Gephi possui, mas é preciso instalar um Servidor HTTP, utilizei o XAMPP (que é gratuito). Dessa maneira, a rede fica interativa para qualquer pessoa que utiliza meu servidor, todavia para deixar qualquer rede disponível, para qualquer pessoa com uso de um link a hospedei em um free host, usei o http://tonohost.com/ (farei um post falando apenas sobre isso).

Nas redes interativas é possível que outros usuários façam outras análises e inferências, tendo em vista que cada pontinho é um canal (nós) e a(s) linha(s) (arestas) que a(s) une(m) é(são) uma ligação que forma a rede (grafo). Essa rede é formada por 7 clusteres (comunidades) representadas em cores diferentes.

Ao clicar é possível ter acesso a um Painel de Informações (Information Pane) do canal e das suas ligações, estatísticas e características, de modo geral.




SOBRE AS REDES GERADAS


A primeira rede foi gerada a partir dos canais Afros e Afins por Nátaly Neri; MasPoxaVida; YouTube Brasil; Ramana Borba; Luci Gonçalves; Camila Nunes; JoutJoutPrazer; Tia Má; Gabi Oliveira; De Mudança; PhCôrtes e Muro Pequeno. São 12 canais sementes (channel seeds) que geraram uma rede de 60 nós (canais) e 150 arestas (conexões, inscrições entre canais. A Rede Interativa está disponível em: http://redesdecanais.tonohost.com/.


A segunda rede foi gerada a partir dos canais de todos youtubers e artistas que participaram dos projetos, a saber: Afros e Afins; MasPoxaVida; YouTube Brasil; Ramana Borba; Luci Gonçalves; Camila Nunes; JoutJoutPRazer; Tia Má; Gabi Oliveira; De Mudança; PhCôrtes; Muro Pequeno; Magá Moura; Xan Ravell - Sou Vaidosa; Tássia Reis; Joyce Show; Tati Sacramento; Egnalda Côrtes; Ana Paula Xongani e Elza Soares. Ou seja, com 20 canais sementes (channel seeds) foi gerada uma rede de 119 nós (canais) e 460 arestas (conexões). A Rede Interativa está disponível em http://diasporaedados.tonohost.com/ .


Nesse link é possível ter acesso a todos os dados tabulados. Clique aqui






 
 
 

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Ana Carolina C. dos Anjos © 2023                     criado com Wix.com

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